sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Anacrónico.

Na Grécia Antiga a prática de esportes era fundamental para a formação dos cidadãos, em Esparta as crianças eram tomadas de suas famílias para treinarem as práticas esportivas e guerreiras, mas não só em Esparta, em várias outras pólis os indivíduos praticavam algum esporte. E nesse tempo a adoração aos deuses existia de modo vital, de forma que se algum cidadão falasse mal de um deus guardião de alguma outra cidade-estado este estava comentendo um crime sagrado. As guerras eram constantes, pólis lutando por questões diversas, desde escravos a territórios. Mas todas as guerras que estivessem deflagradas eram paralisadas por um motivo supremo, os jogos Olímpicos, que aconteciam para homenagear, venerar os deuses grecos, principalmente Zeus o Deus dos deuses e dos humanos. Todas as cidades-estados paravam as batalhas quando os jogos estivessem ocorrendo. Milenios depois(tremenda viagem) esses jogos ainda se mantêm, mas não com a gloria de antes, sabemos que a tradição existe, ela ocorre de quatro em quatro anos, são disputados diversos esportes, enfim, práticas que eram cacterísticas clássicas das Olímpiadas que ainda existem, mas o respeito aos clássicos jogos Olímpicos se resumem nisso. Penso que se o costume de cessar as guerras quando na ocorrência dos jogos, as pessoas iriam adorar mais o esporte e isso causaria mais espectativa, esperança, é legal pensar que se essa prática tivesse sobrevivido aos nossos dias o esporte seria uma atividade verdadeiramente consagrado. Entretanto, os Deuses mudaram, tornarem-se mais severos, tão cruéis ao ponto de não merecerem o respeito dos Deuses Gregos, e o esporte transformou-se(como "tudo" se trnaforma) em apenas mais um modo de produção capitalista. ViVa!! as Olímpiadas Gregas, mesmo que esta apenas se encontre nos livros, porém é mais emocionante ler sobre, e imaginar as disputas quase épicas do que se render à televisão e assistir à globo com sua "programação engodo" disfarçada de transmição Olímpica. Ouvi em um notíciario duas informações as quais chamaram-me a atenção, uma foi sobre a abertura dos jogos em bejim, outra sobre as declarações de guerra entre a Rússia e a Giórgia, essas notícias me levaram de imediato a pensar nos Gregos Antigos:" Se fosse nos tempos de Sócrates essa guerra teria de parar na hora". Não Podemos julgar o limitado animal homo sapiens sapiens. Mas como tal prefiro as lembranças causadas por uma boa leitura das sagradas Olímpiadas Gregas...
WLC

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Devaneios de um lojista!

Às vezes fico observando a quantidade de vezes que algumas pessoas passam enfrente a loja!Falta do que fazer delas não "é";Loucas não são, pois se fossem andavam de costas e mais contando os passos. Mas acho que o louco sou eu de ficar imaginando coisas de pessoas que eu nem conheço!Mas acho que elas me conhecem; só pela quantidade de vezes que passam pelo mesmo motivo! Só não sei qual?
Rafael Soares.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

1968-2008

Em Outubro de 1968, há 40 anos o 30ª congresso da UNE( União Nacional do Estudantes) ocorreu no Sítio Muduru em Ibiúna(SP). Uma cidade pacatae pouco povoada na época, em plena Ditadura Militar, os jovens que vieram à cidade para participar do evento vinha em carros particulares ou em peguenos grupos, isso para não chamar a atenção dos militares. Nesse período qualquer evento estudantil ou algo que reunisse diversas pessoas, era alvo de investigação do DOPS. Rachel de Queiroz em seu livro "Cenas Brasileiras" no conto intitulado"história" mostra a estória de uma grupo de comunistas que se encontravam em um terreiro de Umbanda, e que só foram pegos por conta de que cantavam a "Internacional" fazendo com que a polícia descobrisse a farça. Ser estudante universitário era quase sinonimo de "Comunista", isso dependendo do curso. Para termos uma idéia, Antonio Candido(um dos fundadores do PT e grande amigo do "gigante"Oswade de Andrade) Era professor do curso de letras, no prédio da faculdade de direito em São Paulo, e certa vez estava ocorrendo uma revista policial neste lugar, a ordem era para ninquem passar, o professor ainda foi avisado por alunos para não se aproximar do local, ele insistiu e foi até perto dos militares, quando foi abordado: O senhor é professor? Sou sim senhor- respondeu Antonio. O policial retrucou: De qual curso? e sua resposta foi sincera: Sou professor da disciplina de letras. E o Amavél PM respondeu:" A bom, então o senhor pode passar". Um curso inofensivél, não sei porque. Nesse período a maioria dos estudantes eram voltados com a situação do país(que em comparação com o nosso, só falta a ditadura) e se reuniam em sítios longe do movimento e da vigilância das cidades. Nas redondesas de Ibiúna existem vários locais bucolicos, a UNE escolheu um para promover o encontro, eles sabiam que não podiam fazer muito movimento na cidade, que era bem pacata, e para buscar alimentos iam poucas pessoas em carros, entretanto foi nesse ponto que eles foram pegos. Chegaram na cidade e encomendaram em algumas padarias centenas de pães isso chamou a atenção das autoridades, outro ponto que dispertou a curiosidade dos habitantes da época, foi a presença daquelas figuras rotuladas como "hyppi's", uns camaradas das calsas jeans, camisas folgadas , que usavam o símbolo da Paz pendurada no pescoso(lembrei de Raul), eles eram participantes do congresso e andavam pelas ruas de Ibiúna, fato que era incomum para o povo da época. A ditadura militar descobriu, prendeu 719 estudantes e torturou as lideranças. Depois disso a UNE sobreviveu por mais dois anos na clandestinidade, apenas reerguendo-se em 1979 em Salvador. E de 18 à 20 de Julho deste ano, em um sítio proximo do Muduru, o Movimento Juventude Revolução, organizou o 11ª encontro nacional da JR, para lembrar dos guerreiros estudantes da UNE e também pra descutir outras bandeiras de lutas que surgem devido aos sacripantas dos nossos representantes politicos os quais em sua esmagadora maioria deturpam a nossa confiança, transmitida em voto. Eu tive a oportunidade de participar desse encontro, foi uma experiência singular, e nessa oportunidade incorporei meu espirito de comunista, que ainda insiste em não me abandonar.
WLC.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Crer ou não Crer?eis a questão.


Nascemos, crescemos sob um discurso religioso gritante. Quando criança aprendemos a rezar, a orar, ou a fazer qualquer outra manifestação que evoque algum ser do além.Fazemos isso e chegamos a ter certeza que tal prática funciona.Até hoje não consequi tal feito, não sei o porque,talvez porque eu pense demais sobre a incerteza, ou ainda talvez porque eu ficava pensando na namorada na época em que eu freguentava a igreja. Tendo uma hiperlimitada noção da história, tenho em mente que a crença do homem sobre seres extramundanos existe desde a mais remota época, será que em tal passado existiu um ser com uma mente incerta assim como essa que possui apenas 0,01% de sua mente humana para se expor a esse questionamento? Do Egito Antigo aos nossos dias a religião serve para o uso de poucos, que alienam grande parte da massa. Transformou-se em empresa, na qual pessoas trabalham e sustentam familias.(Boa!!). Mas um ser precisa pagar pra se ter uma " benção" ou algo do tipo? Isso me faz lembrar as famigeradas indugências da Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Recebi com muito carinho certo dia, um jornal da Igreja Universal( uma "empresa" do Bispo e dono da Rede Record de televisão, Edir Macedo, que possui a faca e o queijo na mão), nesse informativo vi uma reportagen, na qual o jornal chamava um grupo de jovens de maconheiros e adoradores do Diabo, isso pelo fato dessas figuras estarem comprando ingressos para um show de Rock(que também foi denominada de culto ao "tinhoso"). Esse segmento capitalista religioso procura em tudo encontrar algo sobrenatural, algo referente à divindades do bem ou do mal, é uma verdadeira luta Persa maniqueista. Quando Nietzsche falou que a única herança que o cristianismo deixou para a humanidade foi a culpa, admito que fiquei com dúvidas, mas entendi faz pouco tempo, quando estava a assistir à televisão(momento raro) e vi um emprésario,digo, um Pastor falando para os "fiéis" que eles necessitavam de curar-se de suas amarguras, de pedir perdão a Deus, entre outras "babaquicis".Se o companheiro Jesus Cristo na maioria das vezes pregava o amor, o perdão, a irmandade, entre outras benevolências,porque que tais profissionais da religião só pregam o negativismo, o bem utópico e mesmo assim conseguem alimentar um exorbitante número de mentes?Será que eles leram Nietzsche e concordam com o qu ele disse sobre a herança do cristianismo? Nietzsche também falou: "Deus está morto". Tomara que os Pastores não cheguem a ler até ai, do contrarioo CAOS será instalado e surgirá uma nova Babilônia.


WLC.