sexta-feira, 8 de maio de 2009

Um pouco sobre aquilo que pode vim a ser Modernidade

Os intelectuais do século XVII buscavam explicações sobre "a verdade" baseando-se na racionalidade, era a negação da mística da igreja, da mitologia que davam respostas fantasiosas para a ocorrência dos fatos. Existe a comparação do Tempo linear que colocava a "antiguidade" como sendo uma criança, com suas fantasias, imaturidade e a época equivalente a "modernidade" que seria um adulto com racionalidade e maturidade podendo evoluir em suas ciências. Para Bacon essa maturidade era sinal de velhice, o moderno na verdade era antigo e poderia ser tempo de decadência assim como o tempo vital de uma pessoa.
A mentalidade predominante na idade média regida pelas vontades da igreja foi contrariada pelos ditos modernos do século XVII pela sua ligação quase que total da abstração, os filósofos "modernos" transformaram essa linha de pensamento negando várias informações eclesiásticas como por exemplo: enquanto a igreja dizia que Deus era o centro do mundo, os pensadores diziam ser o Homem o centro do universo, "o terrorismo moral" exposto por Kant era bastante combatido, pois a igreja que se dizia cristã pregava a moral totalmente submissa a ela, de uma forma que o individuo se sentia vigiado até no próprio pensar. Do cristianismo foi "aproveitado" a ideia de progresso, ou seja aquilo que para a igreja era sinal de busca para a vida eterna, para os modernos se converteu em noção de progresso.
A modernidade neste sentido vem a ser a analise dos estudiosos que apartir do século XVII julgavam como sendo " atrasado" o conhecimento elaborado pelas sociedades e medievais e denominavam-se a superação do racional sob o fantasioso. A modernidade é a autovalorização dos intelectuais ditos "Modernos" sob as demais fases históricas, é uma avaliação iniciada com as sociedades primitivas que chega até a idade média pondo essas épocas em um patamar inferior ao Moderno.

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